Bem vindo ao Apartis

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domingo, 29 de maio de 2011

MATEUS BELEZA

Mateus Beleza

Nasce em Lisboa. Possui o Curso Geral de Artes Visuais (Gráficos) da então Escola de Artes Decorativas António Arroio em Lisboa. Possui um Curso de Máscaras Venezianas obtido no Atelier-Mondo Novo Maschere di Giano Lovato em Dorsoduro Veneza-Itália pelo grande mestre Guerrino Giano Lovato em 2001. Juntamente com outros artistas-plásticos funda o Apartis-Movimento Multicultural de Artistas em Lisboa Julho de 2009. Actualmente vive e trabalha em Lisboa e em Marbella-Espanha, participando em numerosos eventos culturais quer individuais, quer colectivos.

A sua obra encontra-se representada em diversas colecções particulares: Lisboa, Paris, Bóston,Zurique,Marbella, Dusseldorf e Johannesburgo. Citado no livro “Artistas portugueses e seu mercado” de Narciso Martins,Adrian Publishers, 1ª edição, 1993.
      Em paralelo com as artes-plásticas tem desenvolvido actividade como Pesquisador de Sons mantendo uma estreita colaboração com o músico Paulo de Miranda já há vários anos. Em 2005 realizou  uma edição privada  de dois CDs de sons alternativos electrónicos ,registados na S.P.A.,misturados com sons étnicos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

“Os pintores Latino-Americanos” - por Pais Garcia

        Ao falarmos da arte da América Latina, não podemos deixar de lembrar as populações indígenas das antigas civilizações, a sua arte que produziram marcando a sua cultura diferenciada consoante os seus territórios e divisões próprias onde habitavam, até à época das colonizações e suas respectivas influências que a elas lhes estão ligadas.
        As diferentes colónias de Espanha, Portugal e França, que aí se estabeleceram nessas áreas, provocaram fortes alterações de ordem política e cultural de extrema relevância, que no decorrer de todo o seu percurso histórico, irão mais tarde, manifestar e fomentar as lutas independentistas das nações latino-americanas, cujo Simão Bolívar foi o grande impulsionador.
        Ao tornarem-se nações livres do jugo colonialista, a arte de cada um destes estados irá caracterizar-se através dos vários percursos que se acentuaram até aos dias de hoje, de acordo com as influências ou originalidades de cada artista, mediante as múltiplas experiências que estes vão adquirindo dentro e fora das suas fronteiras ao longo de todos estes anos.
        Assim sendo lembramos aqui, sempre ao jeito de homenagem os artistas latino-americanos: da Argentina os pintores Prilidiano Pueyrredón, Antonio Berni, Omar Panosetti e Claudio Tomassini; da Bolívia os pintores Miguel Alandia Pantoja e Raúl Lara Torrez; do Brasil os pintores Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Manelaw Sete, Rose Gob e Salomão Zalcbergas; do Chile os pintores Pedro Lira, Gonzalo Cienfuegos, Roy Evans Miranda e Jorge Adaros; da Colômbia os pintores David Manzur e Fernando Botero; da Costa Rica, os pintores Francisco Zúñiga e Marijose Terán; de Cuba os pintores Wilfredo Lam, Mario Carreño e Vivian Ivet Hernandez Ruiz; de El Salvador os pintores Camilo Minero, Mário Salvador Sánchez; do Equador os pintores Eduardo Kingman e María Verónica Léon; da Guatemala o pintor Elmar Rojas; das Honduras os pintores Armando Lara e Ana Isabel Acosta; do México os pintores José Orozco, David Alfaro Siqueiros, Diego Rivera, Frida Kahlo, Rufino Tamayo, Angelica Yolpaqui e Asael Ortega; da Nicarágua o pintor Armando Morales; do Panamá o pintor Juan Manuel Cedeño; do  Paraguai o pintor Andrés Guevara; do Peru os pintores Rolando Tamani, Tilsa Tsuchiya, Orlando Zegarra Garcia, David Rosas Berrios e Tatiana Coaguila Yañez; de  Porto-Rico o pintor Méndez Robles; da  República Dominicana o pintor Elias Peña; do Uruguai as pintoras Anna Rank e Adriana Musetti; da Venezuela os pintores Arturo Michelena, Armando Reverón, Pedro León Zapata, Argenis Aranguren, Keila Holmquist e Alejandro Nava. Todos eles, entre tantos outros, pela sua enorme qualidade, pelo que traduzem, pela sua mensagem que cada um nos legou e que os mais recentes persistem em nos deixar, lembrando-nos que a Arte da América Latina é também para se olhar e valorizar dentro de toda a cultura universal.

Nota: Este artigo é da responsabilidade do autor.